domingo, 1 de julho de 2012

Ana Robeta Carisani

















Se você quiser me encontrar,
não vá aos lugares por onde
                     andei ou morei.
Já não moro mais em minha casa,
nem viajo mais por aí...

Se você quiser me encontrar,
pare um pouco
e, em silêncio, pense em mim.

Se você quiser me encontrar,
olhe bem dentro de você.

Sinta seu coração bater forte
e sinta-se feliz.
E se você quiser me encontrar...

Eu estou aí...
            ...dentro do seu coração.

Esta mensagem eu compartilho com você...
                                                ...De sua mãe
                                                    Ana.

sábado, 5 de maio de 2012

Dor Avassaladora

Este é o link da matéria feita sobre o "Casulo Núcleo São Carlos" feita pela Kappa Magazine, uma revista de São Carlos e região.
Matéria feita para a edição de maio, mês das mães. Mães, eternas mães... com muita saudade de nossa(o)s filha(o)s...

http://www.kappamagazine.com.br/saocarlos/edicao_46/

Para visualizar o conteúdo da matéria, basta entrar no link e "clicar" nos cantinhos das páginas até a página 32. Obrigada por tanto carinho!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Um único momento


                                                                Um único momento
                                                                   (Rubem Alves)

Não acredito que haja dor maior que a morte de um filho(a). A princípio é uma dor bruta, sem forma ou sem cores, como se fosse uma montanha de pedra que se assenta sobre o peito, eternamente. Com o passar do tempo essa dor bruta se transforma. Passa a ser muitas, cada uma com um rosto diferente falando coisas diferentes.
Há aquela dor que é pura tristeza pela ausência. Ela só chora e diz: "Nunca mais...". Outra é aquela dor que se lembra das coisas que foram feitas e deveriam ter sido feitas: a palavra que não foi dita, o gesto que não foi feito. É a dor da saudade misturada com a tristeza da culpa. E há outra dor: a tristeza de que o filho não tenha completado o que começara.
 Existe grande alegria em terminar a obra que se iniciou: ver a casa pronta, o livro escrito, o jardim florescendo. A vida de um filho é assim: um sonho a ser realizado. Aí vem o impossível meteoro que estilhaça o sonho. Fica a casa não terminada, o livro por escrever, o jardim interrompido.
 Essa era uma das dores daquele pai, da mãe, que me falava da sua dor pela morte do filho... Assim sentia aquele (pai e mãe): seu filho era uma sonata que mal se iniciara... Compreendi, de repente, que a dor da sonata interrompida se deve ao fato de que vivemos sob o feitiço do tempo. Achamos que a vida é uma sonata que começa com o nascimento e deve terminar com a vellhice. Mas isso está errado. Vivemos no tempo,é bem verdade. Mas, é a eternidade que dá sentido à vida. Eternidade não é o tempo sem fim. Tempo sem fim é insurportável. Eternidade é o tempo completo, esse tempo do qual a gente diz:"Valeu a pena".
 Compreendi, então, que a vida é uma sonata que, para realizar a sua beleza, tem que ser tocada até o fim. Dei-me conta, ao contrário, de que a vida é um álbum de minissonatas. Cada momento de beleza vivido e amado, por efêmero que seja, é uma experiência completa que está destinada à eternidade. Um único momento de beleza e amor justifica a VIDA inteira.



(Imagem retirada do Google imagens, desconheço o autor)

domingo, 25 de março de 2012



La gente que me gusta

Primero que todo,

Me gusta la gente que vibra, que no hay que empujarla, que no hay que decirle que haga las cosas, sino que sabe lo que hay que hacer y que lo hace en menos tiempo de lo esperado.

Me gusta la gente con capacidad para medir las consecuencias de sus acciones, la gente que no deja las soluciones al azar.

Me gusta la gente estricta con su gente y consigo misma, pero que no pierda de vista que somos humanos y nos podemos equivocar.

Me gusta la gente que piensa que el trabajo en equipo, entre amigos, produce más que los caóticos esfuerzos individuales.


Me gusta la gente que sabe la importancia de la alegría.

Me gusta la gente sincera y franca, capaz de oponerse con argumentos serenos y razonables a las decisiones de un jefe.


Me gusta la gente de criterio, la que no se avergüenza de reconocer que no sabe algo o que se equivocó.

Me gusta la gente que, al aceptar sus errores, se esfuerza genuinamente por no volver a cometerlos.

Me gusta la gente capaz de criticarme constructivamente y de frente, a éstos les llamo mis amigos.

Me gusta la gente fiel y persistente, que no desfallece cuando de alcanzar objetivos e ideas se trata.

Me gusta la gente que trabaja por resultados.

Con gente como ésa, me comprometo a lo que sea, ya que con haber tenido esa gente a mi lado me doy por bien retribuído.

MARIO BENEDETTI

Poeta i escritor urugüayo.

http://youtu.be/rebfWxwhaYQ

segunda-feira, 5 de março de 2012





















As ausências não ouvem, as ausências falam no seu silêncio...
... (doem nas mãos de quem perdeu suas metades) nas mortalhas escrevem seu lamento, mas seu lamento é inútil como o uivo de um cão numa noite sem lua...
...A saudade dói latejada, é assim como uma fisgada no membro que já perdi... a saudade é o pior castigo, eu não quero (não consigo, apesar de sempre a mais um dia conseguir) levar comigo a mortalha do amor...
E todos os dias... mais um dia. Continuarei... pois minha outra metade de mim clama por meu amor. Mas não vou te dizer adeus.


http://youtu.be/A00xz77aifI

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Mahatma Gandhi

Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria aceso o sentimento de amor ...à vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais
para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável:
alem do pão, o trabalho e a ação.
E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo. O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída.
Mahatma Gandhi
 
De: Jóias da Natureza

sábado, 28 de janeiro de 2012

Ponto.

Um dia eu ouvi que a linha reta só existe dentro de nossas mentes, de nossa imaginação pois, todos os pincéis, lápis, ou qualquer pigmento, olhando microscopicamente são pontos que juntamos para "desenhar" uma linha supostamente reta.
... Liguemos todos os pontos de nossas vidas então, para que o caminho seja a retidão, ou a reta invisível que nos religa ao universo, ao mistério e, trace nossas vidas com aqueles que já habitam este universo insoldável e benigno, na paz de nossos pensamentos e que brilham em nossas emanações de saudades e amor.
Obrigada!

 http://youtu.be/As4St4iaSpM

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